24 de jan. de 2015

Frida, Fridinha, Fridoca em: o caso do tapete da mamãe


Todos sabem que há quase 4 meses adotei uma cadelinha e a batizei de Frida. Estou sempre no Facebook postando fotos e comentários dessa menininha fofa e cute cute. 

Frida odeia tomar banho, mas eu a engano semanalmente. Digo a ela que vamos tomar um sorvete no shopping. Antes ela ia feliz da vida, mas de duas semanas pra cá ela tem feito corpo mole de verdade, se esticando, pesando o corpo e dificultando assim que eu coloque a guia e o peitoral e a leve para o banho com a tia Lu. Na última semana precisei de ajuda do meu irmão, ela sabia exatamente que era o dia do banho e por nada se levantava. 

Frida estava se comportando como uma leide até hoje, tirando a birra pro banho. Um encanto de filha. Não late, só faz pipi e cocô no tapetinho higiênico (tipo uma frauda gigante), me recebe com muita alegria, lambidinhas e farra. É muito inteligente e sempre obediente. Agora voltar pra casa depois de um dia inteiro de trabalho tem um sentido totalmente diferente. Posso dizer com segurança que sou uma pessoa muito melhor depois que a trouxe para casa. Mas neste sábado tivemos nossa primeira briga, e preciso partilhar com vocês...

Foi uma briga feia, me senti brigando com uma filha de verdade. Claro que os berros foram só da minha parte. Frida sabia o tempo todo que estava errada e só ficou de cabeça baixa me olhando e observando escondida atrás da cama. O que ela fez? 

Aproveitou que eu estava almoçando e havia deixado as portas do quarto e do banheiro abertas e presenteou meu tapete peludo e verde com um belo xixi, com direito a pinguinhos amarelos pelo chão do quarto. Em quatro meses ela nunca fez xixi no local errado e fui conferir de perto na esperança de ser água da pia caída no chão. Mas pela quantidade, cor e cheiro não tive mais dúvida. Quando virei do banheiro para o quarto vi que ela já não estava mais escondida, estava de pé na entrada do banheiro, olhando para o xixi e pra mim, pro xixi e pra mim e pensando: 

- Fiz merda, minha mãe vai me matar. E agora? 

Será que ela achou que meu tapete verde e peludo do banheiro era grama? Mostrei a ela que ali não era o local certo e a levei até onde ela deveria fazer o xixi. 

Passamos a tarde brigadas, ela buscou as pernas do avô, é o que mais mima ela aqui em casa, para dormir e eu me tranquei no quarto para tentar escrever e esquecer o ocorrido. 

Passada algumas horas era só farra e alegria. Como ficar brigada um dia inteiro com essa coisinha mais linda e fofa do mundo? Difícil, para não dizer impossível.